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Dados gerais
Odoacro pôs fim ao Império Romano em 476. Sucederam-lhe os Visigodos de Teodorico. Seus sucessores farão face à ofensiva de reconquista de bisantino Justiniano, que se impôs por volta de 554. Mas, muito em breve, os Lombordos governam, e só deixam a Bizâncio, Ravena e Sicília. O Papado, baseando-se na « Doação de Constantino », reclama a posse de Roma. A coroação de Carlos Magno (Natal de 800) é muito ambígua : ela pode ser vista como a tutela do novo Império Romano pelo Papado. As cidades italianas conheceram uma notável evolução e tornaram-se economicamente independentes : Amalfi, Veneza, Pisa, Génova, para não falar da Córsega, da Sicília Normanda e da Sardenha. O Papado será o centro de todas as querelas pelo poderr, tendo ganho, no século XIII, a posse de estados que dividiram a península em duas. Durante as guerras, o norte de Itália manteve-se fragmentado entre as grandes famílias, cujas posses são organizadas em torno de uma cidade (Milão, Florença, Bolonha, Parma, Modena, Siena, Turim……), do centro dos estados Pontifícios e a posse das casas do sul de Aragão, mais tarde de Habsbougo. Esta situação evolui após a Guerra de Sucessão Espanhola no século XVIII. O novo poder é o reino de Piemonte-Sardenha. Nápoles e Secília são um reino dos Bourbons Espanhois. A conquista de Napoleão agita a Itália, ele próprio se fez coroar rei em 1805. Em Nápoles, José Bonaparte e de seguida Joaquim Murat deixam a sua própria marca ; Murat foi fuzilado em 1815. A restauração de 1815 restabeleceu o anterior statu quo. Mas este período fez nascer a ideia de restaurar a unidade de Itália. É o risorgimento. Em 1848, os movimentos terminam num fracasso. A aliança de Napoleão III com o rei de Piemonte-Sardenha, Victor-Emmanuel II, seu ministro Cavour, e o papel fundamental de Garibaldi irão levar à unidade tão desejada. Nas paredes, aparece a palavra V.E.R.D.I, fazendo do grande compositor o ícone da revolução, acrônimo de Vittorio Emmanuel rei de Itálçia. Em recompensa, a França recebeu Nice e Sabóia. A luta é feroz com a Áustria. No que toca a Veneza, a França recebe-a, para logo de seguida a ceder à Itália. Em 1866, o sonho da unidade realizou-se … exepto Roma. Napoleão III opôs-se à tomada de Roma, mas a sua derrota em 1870, permitiu à itália completar a sua vitória : O papa retira-se, « prisioneiro » no Vaticano. A integração é muito difícil entre o norte industrial e o sul rural. Durante a I Guerra Mundial, a Itália juntou-se aos Aliados, embora as promessas não fossem todas realizadas (especialmente na Dalmácia, atribuida ao novo reino criado em torno da Sérvia). As questões de Trieste e de Fiume continuam a ser difíceis. As frustações sociais originam a chegada ao poder dos facistas de Mussolini, em 1922. A aventura colonial começa: Líbia, Etiópia, Somália. Em 1929, as relações com o Papado foram reguladas por acordos de Latrão. A aliança com a Alemanha nazista causa muitos conflitos : A Itália apodera-se da Albânia, tenta, sem sucesso, tomar Malta e a Grécia. Fica com a sua parte no desmembramento da Jugoslávia. Marginalizada, no plano militar, por seus fracassos, a Itália sofreu com a Alemanha o refluxo no Norte de África. Em Julho de 1943 acontece o desembarque dos Aliados na Sicília. Mussolini é destituido pelo rei Victor-Emmanuel III, o marechal Badoglio assina o armistício. Mussolini tentou uma rápida reação com a « républica de Salo ». Os Aliados chegam a Roma em Junho de 1944, Mussolini será preso – e executado, pelos resistentes Italianos, em Abril de 1945. Em 1946, um referendo estabeleceu a républica por 54%, apesar do novo rei Umberto II não estar tão comprometido com o facismo como o seu pai. As fronteiras estabelizam-se com a Jugoslávia (questão de Trieste). As autonomias regionais desenvolvem-se. A vida política está extremamente agitada, até à caricatura, com um poderoso Partido Comunista. O terrorismo das Brigadas Vermelhas é um período negro de Itália (assassinato de Aldo Moro, líder da Democracia Cristã). A máfia sempre roendo o Sul de Itália, até mesmo nos circlos mais próximo do poder. Nos últimos anos, uma maior estabelidade governamental, e uma alternância clássica esquerda-direita . A Itália é um dos membros fundadores da Europa, após o Tratado de Roma.
É a herdeira mais direta do latim, e dos idiomas latinos. Nota-se porém muitos dialectos locais. Itália e o Euro O país não teve problemas para se qualificar e introduzir o Euro em 1 de Janeiro de 2002. O Atelier cunha também para São Marino e para o Vaticano. O seu nome oficial é Istituto Poligrafico e Zecca della Stato (IPZS). Instalado em Roma, produz maravilhosas medalhas em que a qualidade é muito superor à produção das suas moedas correntes, muito menos cuidadas. É de tradição que os gravadores assinem as suas obras. A assinatura do instituto italiano é a letra R, a não confundir com o R e o I sobrepostos que significa Republica Italiana e assina as €moedas. Devemos reparar que existem vários punções e R variados.
- 1 cent : Castelo del Monte
As 2 euro comemorativas A Itália emitiu uma 2 euro comemorativa em cada ano desde 2004 : Itália emitiu muitas moedas em qualidade proof, e numerosas moedas não circulantes.
A letra país das notas italianas é o S. Contacto E-mail : pays@amisdeleuro.org Links Site do Instituto Poligrafico e Zecca della Stato : http://www.ipzs.it/ |