Dados gerais Superficie : 131 944 km² População : 10,9 milhões Densidade : 80 hab./km² Capital : Atenas Idioma : grego Origens : grecos (90%), minorias eslavas, valaques, turcas, albanesas PIB per capita : 19 700 $ (34° posição) Taxa de fertilidade : NC Esperança de vida : 78 anos Moeda : Euro | |
A história da antiga Grécia deixou uma herança, muito importante, para o mundo, cuja democracia não era menor. Tornada romana após a derrota de Filipe V da Macedónia, a Grécia seguirá o destino do Império do Oriente, torna-se bisantina após o golpe final de 395 (morte de Teodósio I). Neste Império, os Gregos vão sofrer as crises religiosas (o grande cisma, iconoclastia), e o jugo latino após a quarta Cruzada (Império Latino de Tessalónica). Sob os palaeologus bisantinos, o principado da Moreia (Peloponeso) resplandece nas suas brilhantes artes, em Mitra. Após 1453, a Grécia vai, gradualmente, cair nas mãos do Império Otomano. Apenas Creta resistirá até 1669. A ortodoxia torna-se muito viva, e os privilégios da Igreja mantêm-se. O Patriarca reside em Istambul, no Fanar, com um grade poder, vis-à-vis , de seus compatriotas. A ideia da independência torna-se muito forte a partir do final do século XVIII, com o poeta Constantino Rigas, a ser executado pelos Turcos em 1798, inspirados pelos ideais da Revolução Francesa. A Guerra da Independência estoira em 1821, e leva a uma terrível repressão turca (massacres de Chios) até 1827. Mas as potências Ocidentais e a Rússia preocupam-se com a Grécia. As tropas francesas ocupam a Moreia, a Rússia intervém. Pelo tratado de Adrianópolis e pela Convenção de Londres em 1830, a Grécia torna-se um principado autómano, dirigido por Capodistria, até ao seu assassinato, em 1831. Otto da Baviera, e depois George da Dinamarca, tornaram-se reis da Grécia. A Grécia estende-se nas ilhas, e segnificativamente em 1913, para o norte, após a guerra dos Balcãs. A Grécia, paralisada entre um rei germano (Constantino I, cunhado do Imperador Guilherme II) e Venizelos, mantem-se neutra. Em 1917, a Grécia foi ocupada pelas tropas francesas, o rei deve abdicar em prol de seu filho Alexandre, e Venizelos tomou o poder e declarou a guerra. Muito beneficiada pelo tratado de Neuilly, a Grécia ve-lhe ser reconhecida a Trácia até Intambul, e toda a região de Smyrna. Isto conduziu a uma guerra com a Turquia kemalista, e a uma derrota total, concretizada pelo Tratado de Lausanne (24 julho de 1923). 1 400 000 Gregos foram « trocados » por 400 000 Turcos… Um drama terrível. A politica grega é muito desconcertante no após guerra, com o regresso dos reis (Alexandre, Constantino I, George II), um período republicano de 1924 a 1935 e a ditadura de Metaxas de 1936 a 1941. Atacada em 1940 pela Itália, a Grécia inflige-lhe pesadas perdas. O exército alemão, rapidamente, ocupou o país em 1941, e a Trácia é atribuida ao aliado búlgaro Boris III, que, para dar garantias à Alemanha, entrega quase todos os Judeus da Tessalónica, deportados para Auschwitz, enquando ele protege a sua própria população judaica. No final da guerra, Stalin e Churchill concordaram em deixar a Grécia sob a influência ocidental. O rei Paul (1947-64) ancora o país a oeste. Mas seu filho Constantino II será deposto em 1967 por um golpe de estado « golpe dos coronéis », e abandonará o país, que se tornou uma Républica em 1973. O regime ditatorial será um dos piores da Europa do Sul. Amplamente desacreditado, tentará remontar o golpe de estado em Chipre, em Julho de 1974 , para obter o enosis (união de Chipre e da Grécia, negada pelo Mgr Makarios, presidente cipriota). Esta tentativa conduz à invasão Turca de Chipre e o regime desmorona-se em 23 Julho de 1974. A democracia é restaurada, a Grécia torna-se decididamente Europeia. A Grécia entrou na CEE (UE), tornando-se o seu décimo membro em 1 de Janeiro de 1981. Idioma índio-europeu aos antecessores muito antigos (Linear A e B), o grego e seu alfabeto influenciaram profundamente o latim.
A Grécia e o Euro Candidata desde o primeiro dia ao euro, a Grécia será o único país com a Suécia que não conseguiu qualificar-se em 1999. Muitos esforços, muitas "trapaças" (mas outros fizeram o mesmo) conduzirão a adiar a qualificação, apenas, por um ano (Janeiro 2000), permitindo, no entanto , uma introdução comum com os outros 11 membros, no dia 1 de Janeiro de 2002. A Grécia tendo aderido tardiamente ao euro, teve que pedir ajuda aos ateliers estrangeiros para respeitar o prazo de 1 de Janeiro 2002. Para isto, ela se virou para 3 ateliers, a França para as moedas de 1, 2, 5, 10 e 50 cent, a Epanha para as moedas de 20 cent e a Finlândia para as moedas de 1 e 2 euro. Os três países não foram autorizados a incluir suas próprias marcas, mas poderam utilizar uma letra minúscula nas estrelas próximas do milésimo 2002. Para França, como de costume, a letra F, para Espanha a letra E, para a Finlândia a letra S (por Suomi que significa Finlândia em finlandês). Estas moedas, mais raras que as fabricadas pela Grécia, são também encontradas nos starter kits, são procuradas quando estão em bom estado ! O Banco de Grécia marca suas moedas duma folha vertical mesmo quando não é ele a cunha-las. De facto, mesmo nas moedas cunhadas com um F, encontra-se a sua marca, enquanto que, para as moedas cunhadas pela França, deveríamos encontrar a cornucópia e a marca monetária do Gravador Geral de París, como foi o caso na 20 dracmas de ouro da última união monetária europeia, antes do Euro. Passa-se o mesmo para as moedas cunhadas pela Espanha e pela Finlândia. Os gravadores assinam suas obras. O nome do país não aparece nas moedas gregas do euro em circulação, só no bordo da 2 euro. A Grécia, como a Áustria colocou o valor facial da moeda na face nacional sabendo que é proibido pelas recomendações do l'artigo 2 do Jornal Oficial da commissão Europeia n°2009/23/CE, mas a Grécia benificiou de uma derrogação por causa do seu alfabeto atípico. As moedas gregas são todas diferentes : As pequenas moedas evocam a vocação marítima da Grécia. - 1 cent : a trirreme antiga - 2 cent : a corveta do tempo da independência - 5 cent : o petroleiro As moedas amarelas têm, sem dúvida, menos sentido fora da Grécia, pois, elas se relacionam diretamente com a história da indepedência, restaurada em 1830 : - 10 cent : Rigas Velestinlis-Ferreos (1757-98), grande figura do renascimento grego, martirizado - 20 cent : Capodistrias (1776-1831), o primeiro presidente após a independência em 1830, assassinado no ano seguinte - 50 cent : Venizelos (1864-1936), o mais famoso, que introduziu a modernidade na Grécia (ver acima)
finalmente, as bimetálicas: - 1 euro : a coruja, emblema de Atenas e portanto dos Atenienses, é também um dos pilares fundamentais da Europa, o da democracia. - 2 euro : o rapto de Europa, isto nos faz lembrar a origem da nossa união
Desde 2002 | | | | | 1 cent | 2 cent | 5 cent | 10 cent | | | | | 20 cent | 50 cent | 1 euro | 2 eur |
Gramática as palavras "euro" e "cent" são invariáveis, na Europa, nas moedas e nas notas, e a Grécia teve necessidade de ajustar as palavras ΛEΠTO (lepto = cêntimo) sobre a moeda de de 1 cent, ΛEΠTA (lepta = cêntimos, o plural de lepto) sobre as moedas de 2 a 50 cent, e EYPΩ (evro = euro) para as bimetálicas. As 2 euro comemorativas Em 2004, a Grécia é o primeiro país a emitir uma 2 euro comemorativa, na altura dos JO de Atenas. Dado o atraso na publicação, o Luxemburgo não ficou em primeiro lugar ! Deve-se notar que para esta primeira comemorativa, foi redigida uma derrogação. Na verdade, estava previsto pelo departamento que as moedas comemorativas não podiam ser postas em circulação antes de 2008. O motivo era que deviamos dar tempo às pessoas da zona Euro para se acostumarem com as faces dos diferentes países. Mas a moeda europeia foi rapidamente adoptada e o tema dos JO era honroso para uma primeira comemorativa. Após esta primeira comemorativa, a Grécia manteve-se calma, foi preciso esperar pela 2 euro comum do Tratado de Roma, em 2007, para ver a segunda. A grécia tem por hábito de não cunhar a de 2 euro normal quando propoê a 2 euro comemorativa, então o único meio de obtê-los é comprar as caixas BU, cuja cotação sobe rapidamente. A Grécia tem emitido muitas comemorativas não circulantes e carteiras UNC , algumas das quais contêm medalhas. A letra país das notas gregas é o Y, conforme a regra de atribuição, para ter uma letra maiúscula do seu próprio alfabeto. Encontra-se o Y da Grécia sobre as notas 5, 10, 20, 50, 100, 200 e 500 euro e para as duas assinaturas, Wim Duisenberg e Jean-Claude Trichet. Para a parte da produção que é responsável, a Grécia mandou imprimir ao impressor Grego (N), ao impressor Alemão (P), ao impressor Austriaco (F), ao impressor Holandês (G), e ao impressor Alemão (R).
Contacto E-mail : pays@amisdeleuro.org Links
-o site do Banco da Grécia : http://www.bankofgreece.gr/
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