Espanha



Dados gerais
  • Identidade

Superficie : 506 000 km²
População : 43 milhões
Densidade : 88 hab./km²
Capital : Madrid
Línguas : Espanhol castelhano e idiomas regionais (basco, catalão, galego, valenciano)
Religião : católica
PIB per capita : 25 400 $ (26° lugar)
Taxa de fertilidade : NC
Esperança de vida: 78 anos
Moeda : Euro

  • História
A Península Ibérica viveu uma história comum, globalmente romanizada e cristianizada.
Os Visigodos criaram um reino muito poderoso entre 414 a 711, quando os Berberes estabeleceram a sua influência muçulmana, e em seguida, quando o último dos Omíadas de Damasco, que escapou ao massacre da sua familia, estabeleceu a nova dinastia (denominada califa, em 929).
No norte da península, a resistência cristã organiza-se. No início do século XI, o rei de Navarra Sancho, o Grande, inícia a recuperação e deixou aos seus filhos três reinos: Navarra, Aragão e Castela - Leão. Castela desempenha o papel principal, e concede em 1143 a independência a Portugal.
Em 1275, Castela triunfa e a Espanha muçulmana ficou reduzida ao emirado de Granada, na verdade, um vassalo de Castela.
Em paralelo, o reino de Aragão, que anexou os condados catalães, continua a ser muito importante.
Em 1479, Ferdinand, acede ao trono de Aragão, realiza a união com Castela, desposando, 10 anos mais tarde, a rainha Isabel.
O destino da Espanha começa com esta união.
Este grande reino ficou marcado por acontecimentos importantes na história Europeia:
- o fim da presença muçulmana
- a expulsão dos judeus da Espanha
- o início do terror da inquisição
- Finalmente, a história da expansão através do Atlantico

Joana, a filha dos Reis Católicos, casou com um Habsburgo, Filipe, o Belo. Seu filho será Carlos V, que vai acumular as coroas de Espanha com a coroa imperial.
Seu filho, Filipe II (1555-1598) será, em Espanha, ao mesmo tempo, o soberano do apogeu, e de seguida, reveses importantes : o fiasco da Armada invencivel.
Seus sucessores perderão uma grande parte da herança borgonhesa, Províncias Unidas, Artois, Franche-Comte….
Charlos II morreu sem deixar descendentes em 1700, legando o trono a Filipe de Anjou, neto de Luis XIV. Filipe V, acabará por ganhar a guerra de sucessão contra os Habsburgos.
A Espanha atacou a França revolucionária, depois, torna-se seu aliado, em 1796, com medo que as suas colónias passem para a Inglaterra. A querela familiar dos Borbões de Espanha, levou Napoleão a nomear  rei, seu irmão mais velho José , em 1808.
Em seguida, uma terrível guerra, levará à restauração de Borbão Fernando VII, em 1814.
A guerra civil de sucessão começou com sua morte : Fernando tem uma filha, Isabel, e aboliu a lei sálica, para permitir que ela seja a sua sucessora, o que os« carlistas » da nova filial, rejeitaram. As revoltas carlistas duraram todo o século XIX.
Isabel II será também destronada em 1868, um rei da dinastia da Sabóia investiui, seguindo-se uma efémera República de (1873-74), antes da restauração de Alfonso XII, filho de Isabel II.
Ao longo do século XIX, as colónias americanas libertaram-se da Espanha, e, especialmente as últimas, após a guerra com os Estados Unidos(1898), Cuba e Filipinas.
Alfonso XII morreu em 1885. Deixou um filho póstumo, Alfonso XIII, sob a regência de sua mãe, Maria-Cristina de Habsburgo.
A Espanha permaneceu neutral durante a Primeira Guerra Mundial.
Em 1931, as Eleições trouxeram a proclamação da Segunda República.
Em 1934, ecoludiu a guerra civil, que conduzirá, após combates e massacres atrozes, à vitória das forças armadas do General Franco.
Este, denomina-se, para o resto da vida, de Caudilho, do que é, oficialmente, o reino de Espanha.
O regime reprime o nacionalismo, toda a oposição com ferocidade, seguindo um desenvolvimento económico facilitado pela indulgência americana – Franco permaneceu neutral durante a Segunda Guerra Mundial.
Em 1969, Franco designa João Carlos de Borbão, neto de Alfonso XIII, seu sucessor – o futuro rei.
Não foi bom o seu futuro na época.
Mas com a morte do ditador em 1976, o novo rei , começa com determinação a democratização do país, com o seu Primeiro Ministro, Adolfo Soarez.
A Espanha democrática, desafiada pelo terrorismo Basco, e pelas reivindicações de autonomia, evolui no sentido de uma maior descentralização, prosseguindo um desenvolvimento econômico espectacular. A Espanha, logicamente, entrou na CEE em 1 de Janeiro de 1986.

  • O idioma espanhol

O castelhano é o idioma oficial espanhol. Os idiomas catalão (que é língua oficial de Andorra), galego e valenciano são quase iguais. Por outro lado, o basco, cuja origem é misteriosa, é uma língua única.




A Espanha e o Euro

Qualificada sem problema para a introdução em 1 Janeiro de 2002. A sua situação económica é muito positiva, quer seja com o governo socialista quer com os conservadores.

  •  o Atelier e os símbolos
A imprensa nacional está em Madrid, é a Casa de la Moneda, o seu M coroado aparece nas moedas espanholas há muito tempo, e agora também nos euros. Este famoso emblema voltou a ser introduzido em 1982. A Imprensa produz, não só, muitos euros nacionais e muitas comemorativas, mas também uma parte da produção dos 20 cent Grécia 2002 identificados pela letra E na estrela às 8h. A distribuição das moedas é feita em rolos e saquetas (bolsa) pela Fabrica Naconal de Moneda y Timbre (FNMT). O nome do país aparece em espanhol: ESPAÑA.
  • As moedas
As moedas de circulação espanholas são simples :
- 1, 2 e 5 cent : Santiago de Compostela
- 10, 20 e 50 cent : Cervantes
- 1 e 2 euro : o rei Juan Carlos 1ero
De 1999 a 2009
1 cent2 cent5 cent10 cent
20 cent50 cent1 euro2 euro
A partir de 2010
1 cent2 cent5 cent10 cent
20 cent50 cent1 euro2 euro

Em Julho de 2007, ficámos informados que uma decisão política poderia dar uma nova face às moedas espanholas. Com efeito, um grupo de parlamentares socialistas fez uma proposta de lei com objectivo de mudar as faces das moedas nacionais de 10 a 50 cent para permitir o aparecimento, quer de imagens femininas, quer de imagens de homens, no ponte de vista da igualdade. Propuseram o aparecimento de Campoamor Claire, uma mulher muito importante da Segunda República espanhola que lutou, há 75 anos, arduamente, para que as mulheres Espanholas adquirissem o direito de votar.

As 2 euro comemorativas

Em 2005 aparece a primeira 2 euro comemorativa espanhola, com o tema de "D. Quixote", é preciso esperar por 2010  para aparecer a segunda moeda comemorativa  da sua iniciativa ( Espanha), isto marca o início de uma longa série sobre o tema - Património Mundial da Unesco.

As 2 euro comemorativas
2005400 anos de Don Quixote
2007

50.º aniversário do Tratado de Roma (emissão comum aos 13 países)

200910.º aniversário do Euro (emissão comum aos 16 países)
2010Património Mundial da Unesco :  centro e histórico de Cordoba
2011Património Mundial da Unesco :  Palais Généralife d'Alhambra
A Espanha, além das carteiras anuais BU, tem emitido carteiras BE, e uma grande quantidade de moedas não circulantes.
  • As notas

A letra país das notas é o V.

Encontra-se a letra V de Espanha nas notas de 5, 10, 20, 50, 100, 200 et 500 euro e para as duas assinaturas, Wim Duisenberg e Jean-Claude Trichet.

Para a parte da produção que está a seu cargo, a Espanha envolveu o impressor espanhol (M), o impressor holandês (G), o impressor alemão(P) e o impressor belga (T). 

Contacto

E-mail : pays@amisdeleuro.org

Links

- o site da Fabrica Naconal de Moneda e Timbre (FNMT) : http://www.fnmt.es/



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Última actualização 29/09/2010
por Olivier Fournier